Leitura da Notícia

Hoje, dia 12 de junho, data marcada mundialmente como o Dia de Combate ao Trabalho Infantil, reforça-se um compromisso urgente e coletivo: garantir que nenhuma criança troque a infância pelo peso precoce das responsabilidades adultas.

A campanha nacional traz uma mensagem impactante: “Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro”. A imagem de uma ampulheta que escoa brinquedos, sonhos e cores retrata com exatidão o que se perde quando se priva uma criança do tempo de ser criança.

O que está em jogo?

O trabalho infantil, em suas múltiplas formas – do trabalho doméstico ao comércio informal, da agricultura às tarefas invisíveis – priva milhões de crianças do direito básico à educação, ao lazer, ao desenvolvimento integral e à proteção. A infância interrompida impacta diretamente o futuro individual e coletivo, ampliando ciclos de pobreza, evasão escolar e exclusão social.

Um problema estrutural que exige ação conjunta

O combate ao trabalho infantil não é tarefa de um só órgão ou setor. É um dever compartilhado entre família, escola, sociedade e poder público. O projeto promovido por instituições como o FNPETI, Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e OIT, com apoio da Prefeitura de Caarapó e da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), reforça que o enfrentamento eficaz exige políticas públicas integradas, escuta ativa das comunidades e ações contínuas de prevenção e conscientização.

Educação e proteção: caminhos para romper o ciclo

Cada vaga garantida na escola, cada acompanhamento social, cada denúncia recebida pelo Disque 100 representa um passo na direção de um Brasil mais justo. É preciso construir alternativas reais para as famílias, com geração de renda, fortalecimento das redes de apoio e valorização da infância como uma fase sagrada e insubstituível.

O papel da comunidade

O silêncio também alimenta o trabalho infantil. Por isso, denunciar é proteger. O Disque 100 é um canal anônimo, gratuito e essencial para romper com as violações de direitos. Cuidar da infância é responsabilidade de todos – e começa com o olhar atento de cada cidadão.

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